East Blue: o começo das aventuras de Luffy




East Blue: o começo de tudo!

Tudo começou no East Blue!

Há alguns anos atrás, no Mundo de One Piece, o Rei dos piratas, Gol D. Roger, foi capturado e levado para ser executado em público. Antes de morrer, anunciou para todos que estavam ouvindo, que ele havia deixado o seu grande tesouro, o One Piece, em um único lugar, e quem encontrá-lo poderia ficar com ele, além de se tornar o novo rei dos piratas.






One Piece, é um dos poucos mangás que estão sobrevivendo desde os anos 1990, tendo começado a ser publicado em 22 de julho de 1997, e seguindo firme até hoje, em uma periodicidade quase semanal, pela Shounen Jump, mesma revista de outros títulos bem famosos, como Dragon Ball e Naruto. One Piece deve superar em breve, a marca de 1.000 capítulos, e é bem grande, embora pelo tempo que já é publicado, poderia ter até mais páginas desenhadas, não fosse a necessidade do autor, Eiichiro Oda, produzir material para outras mídias, também.

One Piece foi publicado no Brasil na década passada pela Conrad Editora, algo que depois passou a ser feito pela Panini. A Conrad publicou basicamente a Grande Saga East Blue, que é dividida em várias mini sagas/arcos. O primeiro arco se chama Romance Dawn, cujo qual apresenta o protagonista, Monkey D. Luffy, e os seus sonhos. O anime também chegou a ser exibido aqui no Brasil, por Carton Network e SBT, mas numa versão com muitos cortes, que nem agradou os fãs existentes, e nem conseguiu conquistar novos fãs. O começo de One Piece já é mais lento do que o de outras obras, e Luffy demora a realmente correr sérios perigos, e enfrentar vilões de grande força. Ele começa navegando no East Blue, o Mar que dá nome à primeira saga da Série, antes de entrar na Grand Line, e começar as grandes aventuras, que realmente vão impor desafios ao Mugiwara e seus amigos.



O arco de Romance Dawn é o primeiro da Saga East Blue. Ele se inicia com Luffy criança, mostrando a sua relação com o pirata Shanks, o Ruivo. O protagonista quer ser um pirata, e fazer parte do bando de Shanks, que o alerta para os perigos que terá de passar pela Grand Line. Os demais piratas do Bando de Shanks, zoavam muito o pequeno Luffy, e frequentavam o Bar de Makino, na Vila Fucsia. Para mostrar sua coragem, Luffy comeu um Fruto do Diabo, a Gomu Gomu no Mi, que pertencia à Lucky Ro, um dos mais habilidosos piratas do Bando do Ruivo. Luffy ganhou o poder de se esticar, sendo assim, virando um verdadeiro homem borracha. Quem come uma Akuma no Mi, não pode nadar. Tentando mostrar mais coragem, Luffy encarou um bando de Ladrões, e por eles foi jogado ao mar, e ía ser atacado por um Rei dos Mares. Para o salvar, Shanks perdeu o seu braço, mas não lamentou por isso. O Ruivo, antes de partir, lhe dá o seu Chapéu de Palha, e fala para ele um dia vir lhe devolver, quando tiver se tornado um Grande Pirata.

Luffy cresce, e quer se tornar o Rei dos Piratas, conseguindo atravessar a Grand Line. Para isto, ele pega um bote e entra no mar, começando a viver algumas aventuras. Primeiro, ele ajuda o garoto Coby, que sonha em entrar para a Marinha, a derrotar Alvida, uma Pirata que estava o subjugando, fazendo o menino passar a acreditar em seus sonhos. Depois, Luffy vai em busca de Roronoa Zora, um espadachim conhecido como “Caçador de Piratas”, que estava preso, sob comando do Capitão Morgan, o "Braço de Machado", na época, um capitão da Marinha. O filho do capitão, Helmeppo, também era muito cruel, e ambos tinham a intenção de matar Zoro, o mantendo preso, ao contrário do que falavam para o mesmo. Zoro lembrou de Kuina, garota para a qual ele fez uma promessa na infância, de se tornar o melhor espadachim do mundo, já que a mesma, que treinava espada com ele, morreu e não poderia chegar a este posto. Por isso, Zoro ama muito suas três espadas, tanto quanto Luffy ama seu Chapéu. Por isso, Zoro, apesar de relutar, aceita  ajuda de Luffy para fugir.

Zoro e Luffy se juntam, derrotam Morgan, e recebem a complacência dos demais marinheiros, que já não aguentavam mais os desmandos do Capitão. Para fingir que Coby não estava com ele, já que um Pirata não pode fazer parte da Marinha, Luffy simula uma briga com o garoto, e faz os marinheiros pensarem que eles eram inimigos. Como Coby parecia não estar com Luffy, ele pode seguir com a Marinha, e começar a realizar seu sonho. De começo, Coby não entende a situação, mais depois cai em si, que Luffy brigou com ele apenas para o ajudar a seguir seu caminho. Luffy e Zoro também pegam o mar em busca de um barco, e mais membros para a tripulação.


Orange Town: Buggy, Nami, e aventuras


Orange Town é o segundo arco da saga East Blue, e nele Luffy e Zoro encontram a navegadora do Bando dos Chapéus de Palha, Nami. Zoro aconselha Luffy a ter um navegador, pois sem alguém com conhecimentos no Mar, era impossível conquistar a Grand Line. Nami era uma ladra de Piratas, e tinha um objetivo muito nobre, pelo qual buscava muito ouro e jóias, mas este só será revelado em um arco futuro. Aqui, ela e Luffy são desafiados por Buggy, alguém que conhece Shanks, Gol D. Roger, e muito dos Mares.

Luffy é inocente, e monta um Bando do bem, mas a maioria dos Piratas não é de tudo honestidade. Buggy, por exemplo, após deixar o bando de Roger, virou um pirata aproveitados. Logo, Orange Town, onde ele se encontra não gosta dele, que é um usuário de Akuma no Mi, podendo dividir seu corpo em partes. Luffy, também usuário de Akuma no Mi, e Pirata, não desperta a simpatia dos Moradores. Ele ajuda o prefeito e o cachorro Chouchou, que tanto fez para defender a loja de seu dono, a lidarem com o bando de Buggy, mas ainda não recebe muito a gratidão dos Moradores.

Buggy corta o Chapéu de Palha de Luffy, e ofende Shanks, revelando que ambos já tiveram problemas quando faziam parte da Tripulação de Gol D. Roger, que navegava pelos Mares com o navio Oro Jackson, duelando pelo posto de sucessor do Rei dos Piratas. Luffy fica muito irritado, ativa seu protagonismo e derrota Buggy, deixando o Ouro conquistado contra o Pirata para se reeguer, para desespero de Nami, que precisava muito de dinheiro, e até por isso, segue com ele e Zoro.





Usopp, era um garoto abandonado pelo pai, Yassop, integrante do Bando do Ruivo, e era conhecido como o mentiroso da Vila Syrup. Ele despertava todo dia a Vila, gritando que os piratas estavam chegando. Quando piratas estavam realmente atacando a Vila, Usopp avisou, mas ninguém acreditou.

Após passarem pela Ilha do Julgamento, habitada por animais raros, os Chapéus de Palha desembarcaram na Vila Syrup, onde Usopp vivia tentando animar Kaya, uma garota orfã. O Mordomo dela, Kurahadol, tratava Usopp muito mal, e o restante da Vila fazia o mesmo, menos Kaya, e os garotinhos Ninjin, Tamanegi e Piiman, os membros do bando “Piratas de Usopp”.

Kurahadol, revelou ser Kuro, o antigo capitão de um bando pirata, tendo como companheiros Jango, sósia do Michael Jackson, e os irmãos Nyaban.

Kurahadol queria ter uma vida calma, sem ser perseguido pela marinha, e para enriquecer, precisava matar Kaya, e ficar com o dinheiro herdado por ela. Uma série de lutas entre os Mugiwaras e o Bando do Kuro ocorre, com vitória para Luffy e seus amigos.

Após isso, o outro mordomo de Kaya, Merry, deu aos Mugiwaras o Going Merry, um navio para eles começarem a sua jornada. Usopp se uniu a eles, como atirador do Bando, mesmo que quisesse ser o Capitão, e com o fim dos “Piratas do Usopp” os garotinhos passaram a mentir no lugar do ex-capitão, mantendo a Vila em sua normalidade.

O arco também teve mini-histórias de capa desenhadas por Oda, com um arco de Buggy, o palhaço, vivendo aventuras engraçadas.




O Arco Baratie é o o quarto arco da Saga East Blue de One Piece. Nele, os Mugiwaras se encontram com Johnny e Yosaku, que lhes levam ao restaurante navio chamado Baratie, uma espécie de "oásis flutuante" no meio do oceano, onde eles conhecem Sanji. No entanto, um almirante pirata chamado Don Krieg ataca o Baratie, e o quer para para repor a sua frota, devastada.

O Shishibukai Mihawk, o Espadachin, aparece para apartar a confusão, e entra em um duelo com Zoro. Mesmo vencendo o rival, Mihawk reconhece a coragem do jovem, e por isso não captura ele e seu Bando. Zoro ganha mais vontade de evoluir, e Sanji se despede de Zeff, seu pai adotivo e dono do Baratie. Ele se junta aos Mugiwaras, para se tornar o cozinheiro do Bando, e realizar o sonho herdado de Zeff, de encontrar o All Blue, um Oceano habitado por todos os peixes.




O Arco Arlong Park, é o quinto arco de One Piece, e da saga East Blue. Os Mugiwaras, partem junto com Johnny e Yosaku, para a Vila Cocoyasi, cidade natal de Nami, governada pelo tirânico Homem-peixe Arlong. Nami deixa os Migiwaras, para pagar uma divida. Ela juntava dinheiro para pagar a liberdade de sua Vila. Arlong manda a maeinha capturar o dinheiro de Nami, para ela não poder quitar o prometido. Luffy se revolta ao ver Nami chorando, coloca o chapéu de palha em sua cabeça, e parte para enfrentar Arlong, vencendo o Tritão, e libertando a Terra de Nami, que depois se junta de vez aos Mugiwaras, em sua jornada rumo à conquistar a Grand Line.





O Arco Loguetown é o sexto arco de One Piece, e é o arco final da Saga East Blue. Os Mugiwaras param na ilha onde fica a cidade de Loguetown, o local de nascimento e morte de Gol D. Roger. Sua intenção é conseguir suprimentos, e ir para a Grand Line. Alvira e Buggy se juntam para decapitar Luffy em praça pública. O capitão dos Mugiwaras sorri antes de sua execução, mas é salvo por um raio, que lhe impede de morrer, no importante capítulo 100.

Este capítulo 100 foi marcante, por conta da marca do propósito herdado. Gol D. Roger sorriu para a morte, assim como Monkey D. Luffy, mostrando que os D.s são aqueles que desafiam Deus, e sorriem para a possibilidade de morrer, pois a vida pode ter fim, mas um propósito, não. Talvez, este D., tenha alguma relação com o Dawn, de Romance Down, do arco inicial, mas não sabemos ao certo.

O certo, é que Roger não teve a mesma sirte de Luffy, e não conseguiu escapar da morte há 23 anos, ao contrário do Mugiwara, que seguirá com suas aventuras, por mais de uma dezena de centena de capítulos.

Postar um comentário

0 Comentários